Bossa Nova
Naïf, a linguagem mais pura e privilegiada das artes, é a expressão para os trabalhos da artista, que se deslumbra ao pintar figurações humanas volumosas.
Em seu universo empírico a artista destaca sua paixão pelo feminino, onde mulheres rechonchudas figuram como musas em suas obras.
“Bossa Nova” é uma coletânea atemporal da artista Ana Lecticia Mansur, cujo título também batiza a mostra visual que nos proporciona um passeio pictórico por terras fluminenses.
A exposição estreou no Espaço Cultural do Hospital IPO. Posteriormente foi exibida no elegante La Pasta Gialla no Park Shopping Barigui e parte dela na The Hudson Park-New York Public Library, durante a The New York-Big Apple II-Mail Art Show em 2016.
Em suas obras, ambientalizadas pela boa música do final da década de 1950, a Bossa Nova é palco para as personagens de Ana Lecticia Mansur. A canção “Wave” criada por Tom Jobim tem estrofe manuscrita na obra de mesmo nome, o calçadão de Copacabana serve de suporte para partituras e letra de “Samba de Avião”. Assim como “Estrada do sol”, o “Samba de uma nota só” nos dá o tom tropical da pele carioca, a “Desafinada” nos convida a afinar o olhar pela paisagem que a “Gordinha de Ipanema” observa, e a apreciar a grafitada “Ao som do Violão”.
“Isto é Bossa Nova, isto é muito natural…”
Ana Lecticia Mansur é curitibana, artista plástica e amante da boa música. Imersa no universo feminino, desenvolve sua arte sob influência do seu cotidiano. Em seu atelier, divide o espaço com piano, saxofone, violão, teclado, violino, acordeom e gaita harmônica, todos tocados pelo seu marido.
O fino da Bossa…